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Concentrados protéicos mais caros em julho

por Alex Santos Lopes da Silva
Quarta-feira, 28 de julho de 2010 -08h48
Sob forte influência do farelo de soja, considerado balizador de preços dos concentrados protéicos, o farelo de algodão ficou mais caro em julho.

Em São Paulo, o produto com 28% de proteína bruta está sendo negociado a R$414,00 (preço médio) a tonelada, uma alta de 7% em relação a junho.

Para o farelo de algodão 38 a valorização foi menor, 2%, sendo vendido em média a R$516,00 no Estado.

A época seca do ano, quando a prática da suplementação aumenta e conseqüentemente aumenta a pressão de compra por parte dos confinamentos, ajuda a dar sustentação aos preços dos concentrados.

Para a casa de soja, outro subproduto bastante utilizado na suplementação do gado, a disponibilidade á bastante restrita em quase todo o país.

Em São Paulo a pequena oferta forçou alta nos preços em 4% nos dois últimos meses, sendo negociada a R$295,00/t. Em Minas Gerais, o produto está cotado em média a R$280,00/t, alta de 19% no mesmo período.