O mercado atacadista de carne bovina sem osso está pressionado para cima em São Paulo.
Durante a última semana do mês, os varejistas (principalmente as grandes redes de supermercados) começam a se abastecer aguardando o período de pagamento dos salários, quando geralmente as vendas melhoram.
A esse comportamento se soma a dificuldade em comprar boiadas no estado, que acaba reduzindo os abates e, consequentemente, a oferta de carne. O mercado trabalha enxuto.
As escalas de abate dos frigoríficos paulistas atendem cerca de 2 ou 3 dias.
Outro fator que pode auxiliar na alta das cotações da carne é o aumento do pagamento do boi gordo. Alguns negócios já acontecem a R$82,00/@, à vista livre do funrural, o maior preço do ano.
Pagando mais pela matéria prima, a tendência é que esse reajuste seja repassado ao mercado de carnes.