As vendas de sêmen, assim como qualquer investimento na atividade da pecuária de corte, tendem a ser maiores em tempos de bonança, quando os preços da arroba do boi são melhores. Já na crise, os investimentos diminuem.
Entre 2004 e 2005, com a queda de 14% no valor pago pela arroba do boi gordo (média anual corrigida pelo IGP-DI), as vendas de sêmen de raças de corte recuaram 14,6%.
Observe na figura 1 a correlação existente entre o preço do boi gordo em São Paulo e as vendas de sêmen de raças de corte.

Os investimentos em tempos de preços bons e a falta deles na crise são a base do ciclo pecuário.
Este investimento, além de insumos, contempla a retenção de matrizes, com maior produção de bezerros, que tendem a causar sobreoferta alguns anos depois e derrubar as cotações.