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Desentendimento em relação à aftosa
por Fabio Lucheta Isaac
Segunda-feira, 12 de dezembro de 2005 -12h36
O governo federal e o do Paraná não se entendem. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) confirmou a existência de um foco de aftosa no Paraná, mas o Estado nega.
Na falta de dados concretos, os pecuaristas e outros membros do setor ficam descrentes, o prejuízo adentra a pecuária e o Brasil não é visto com bons olhos pelos compradores internacionais de carne bovina, tanto que a Rússia ampliou os embargos à carne brasileira (leia mais na notícia “Rússia amplia embargo ao Brasil”).
De acordo com o Sindicato da Indústria de Carne e Derivados do Estado do Paraná (Sindicarne), a aftosa gera prejuízo de R$120 milhões ao Paraná. São os embargos de mais de 27 países, diminuição de abates, queda da arrecadação de impostos, recuo das exportações, preços baixos, fora a perda de credibilidade frente a uma situação não solucionada.
Questões como o abate sanitário ou sacrifício dos animais suspeitos ainda estão em pauta, assim como o embate entre os governos estadual e federal para a conclusão se existem ou não casos no Estado. Até que todas as questões se resolvam, os preços do boi gordo podem cair ainda mais, e, mais uma vez, o pecuarista está entre os mais prejudicados. (MGT)
Na falta de dados concretos, os pecuaristas e outros membros do setor ficam descrentes, o prejuízo adentra a pecuária e o Brasil não é visto com bons olhos pelos compradores internacionais de carne bovina, tanto que a Rússia ampliou os embargos à carne brasileira (leia mais na notícia “Rússia amplia embargo ao Brasil”).
De acordo com o Sindicato da Indústria de Carne e Derivados do Estado do Paraná (Sindicarne), a aftosa gera prejuízo de R$120 milhões ao Paraná. São os embargos de mais de 27 países, diminuição de abates, queda da arrecadação de impostos, recuo das exportações, preços baixos, fora a perda de credibilidade frente a uma situação não solucionada.
Questões como o abate sanitário ou sacrifício dos animais suspeitos ainda estão em pauta, assim como o embate entre os governos estadual e federal para a conclusão se existem ou não casos no Estado. Até que todas as questões se resolvam, os preços do boi gordo podem cair ainda mais, e, mais uma vez, o pecuarista está entre os mais prejudicados. (MGT)