Etanol e milho: os caminhos de um mercado em transição

Originalmente publicado no Broadcast Agro.

O mercado de milho e etanol passa por transformações globais, com impactos diretos na energia e na pecuária. Nos EUA, o “boom” do etanol de milho a partir dos anos 2000 elevou os preços do grão, gerando debates sobre seu efeito nos custos alimentares. Atualmente, a ascensão de veículos elétricos coloca em questão o futuro do próprio biocombustível.

No Brasil, o tema ganha contornos políticos, com críticas dos EUA à tarifa de 18,0% sobre seu etanol, enquanto o Mercosul exporta livremente para o país. Paralelamente, replica-se aqui a expansão das usinas de milho, reminiscente do movimento norte-americano, fortalecendo o setor na matriz energética nacional.

Neste contexto, a pecuária brasileira se beneficia diretamente. As usinas tornaram-se fornecedoras cruciais de insumos, como os DDGs (coprodutos da destilação), que reduzem custos e aumentam a eficiência da alimentação bovina em sistemas intensivos, criando uma sinergia inesperada entre biocombustível e produção animal.

Entenda melhor todo este cenário no artigo a seguir. Boa leitura!

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