Ao longo da terceira semana de setembro, as cotações do boi gordo, das fêmeas e do “boi China” recuaram R$5,00/@. Esse movimento foi resultado do alongamento das escalas de abate. Esse cenário permitiu que parte dos frigoríficos reduzisse os preços ofertados. Além disso, o ritmo lento das vendas de carne também contribuiu para a pressão, o que resultou em negociações mais cautelosas por parte dos compradores, que buscaram oportunidades pontuais.
Na comparação diária, a cotação do boi gordo caiu R$2,00/@, enquanto a das fêmeas permaneceu estável.
As escalas de abate ficaram, em média, em dez dias.
Influenciadas por uma oferta de bovinos confortável e pelo alongamento das escalas, as cotações caíram na comparação diária em três das quatro praças pecuárias mineiras.
Na região do Triângulo Mineiro, a cotação do boi gordo caiu R$2,00/@ e a da vaca recuou R$3,00/@.
Na região de Belo Horizonte, a retração foi de R$2,00/@ para o boi gordo, enquanto a vaca e a novilha permaneceram estáveis.
Na região Norte, não houve alterações nos preços.
Na região Sul, a cotação da vaca caiu R$2,00/@, enquanto as demais categorias permaneceram estáveis.
Análise originalmente publicada no informativo pecuário diário Tem Boi na Linha de 19/9/2025