A região apresenta boa oferta de bovinos, principalmente pelo número considerável de bois de cocho nos confinamentos, muitos dos quais têm sido ou já foram negociados. Esse movimento reduziu a necessidade de compras por parte dos frigoríficos nesta semana, desacelerou o ritmo de aquisições e alongou as escalas de abate. Somada à maior disponibilidade de boiadas, essa dinâmica pressionou as cotações na comparação semanal.
Neste período, a arroba do boi gordo não mudou, negociada em R$285,50/@.
Entre as fêmeas, a cotação da vaca recuou 1,1%, ou R$3,00/@, apregoada em R$261,00/@, e a da novilha apresentou queda de 0,7%, ou R$2,00/@, cotada em R$266,00/@.
Todos os preços são a prazo e descontados o Senar e o Funrural.
O diferencial de base do boi gordo é de R$17,00/@, ou menos 6,0%, com a arroba nas praças paulistas cotada em R$302,50, considerando o preço a prazo e livre dos impostos.
No curto prazo, a tendência é de manutenção a queda nos preços.
Figura 1.
Preços mensais do boi gordo, em R$/@, a prazo e livre de impostos na região Sul-TO.
*até 18/9. Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br
Figura 2.
Cotação do boi gordo, em 18/9, em R$/@, a prazo e livre de impostos.
** Inclui a região de Rondonópolis
Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br