As compras realizadas na semana passada, favorecidas pelo preço mais atrativo da arroba bovina, reforçaram o abastecimento dos compradores. Esse movimento reduziu o ritmo de aquisições nesta semana e alongou as escalas de abate. Somada à maior disponibilidade de boiadas, essa dinâmica pressionou as cotações.
Além disso, no início de setembro, a demanda por carne bovina permaneceu morna. O quinto dia útil do mês não gerou o impulso esperado e frustrou a expectativa de maior escoamento de carne bovina, trazendo mais um fator baixista às cotações da arroba.
Na comparação semanal, a arroba do boi gordo caiu 3,4%, ou R$10,00, sendo negociada em R$285,50.
Entre as fêmeas, a cotação recuou 1,8%, ou R$5,00/@ para ambas as categorias, com a vaca apregoada em R$266,00/@ e a novilha em R$280,50/@.
Todos os preços são a prazo e descontados o Senar e o Funrural.
O diferencial de base do boi gordo é de R$22,00/@, ou menos 7,7%, com a arroba nas praças paulistas cotada em R$307,50, considerando o preço a prazo e livre dos impostos.
No curto prazo, a tendência é de manutenção a queda nos preços.
Figura 1.
Preços mensais do boi gordo, em R$/@, a prazo e livre de impostos na região Norte-MG.
*até 11/9. Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br
Figura 2.
Cotação do boi gordo, em 11/9, em R$/@, a prazo e livre de impostos.
** Inclui a região de Rondonópolis
Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br