O mercado se dividiu em dois perfis nesta sexta-feira.
De um lado, houve indústrias que aproveitaram a maior oferta de bovinos na semana e alongaram suas escalas, em média, para 10 dias. Essas, por cautela, optaram por se retirar das compras na sexta-feira. Do outro lado, as indústrias que atuaram na manhã de sexta-feira mantiveram-se pouco dispostas a negociar em preços diferentes dos praticados na quinta-feira, apostando em um mercado mais pressionado na próxima semana.
Diante desse cenário, a cotação de todas as categorias permaneceu inalterada em relação ao dia anterior.
Algumas indústrias do estado, já com as escalas de abate preenchidas para a próxima semana, ficaram fora das compras na manhã desta sexta-feira. Já aquelas ativas na região Sudeste reduziram em R$3,00/@ suas ofertas para a compra da novilha, após 12 dias úteis de estabilidade na cotação da categoria. Para as demais categorias e regiões, os preços ficaram estáveis.
O volume de carne bovina in natura exportada em agosto foi de 268,5 mil toneladas – a média diária foi de 12,8 mil toneladas – aumento de 23,5% do desempenho em relação ao mesmo período de 2024. O preço médio da tonelada ficou em US$5,6 mil, alta de 26,3% na comparação feita ano a ano.
O volume total exportado em agosto ficou 3,0% abaixo na comparação mês a mês. Ainda assim, este volume consolida o melhor agosto da história das exportações brasileiras, estabelecendo um recorde para o mês na série.
Análise originalmente publicada no informativo pecuário diário Tem Boi na Linha de 5/9/2025