Em julho, as chuvas mais volumosas irão se concentrar em Roraima, Amapá e no Norte do Amazonas, com acumulados variando entre 200 e 260mm.
À medida que se avança em direção ao Sul, observa-se uma redução no volume de precipitação. No Norte do Pará, na região Central e Sul do Amazonas, bem como no Acre, os acumulados devem variar entre 40 e 160mm.
Já em Rondônia, Tocantins e Sul do Pará, as chuvas não devem ultrapassar os 20mm ao longo de julho. A maior parte da região não apresentará anomalias de precipitação, com os volumes ficando dentro do esperado para o período.
As chuvas se concentrarão em maior volume na faixa Leste da região (Zona da Mata e Agreste), com acumulados entre 100 e 230mm. Os maiores acumulados se concentram no litoral e diminuem em direção ao interior.
Para o restante da região, a expectativa é de acumulados entre 20 e 40mm ao longo de julho, com algumas áreas isoladas do Maranhão, Ceará e Bahia podendo registrar volumes ligeiramente superiores. Esse baixo volume de precipitação está dentro da normalidade climática para esta época do ano, embora possam ocorrer anomalias positivas pontuais.
Esse cenário de tempo mais seco favorece a colheita do algodão e do milho segunda safra nos estados do Maranhão, Piauí e Bahia.
Os volumes de chuva serão reduzidos, variando entre 10 e 60mm. Apesar disso, as anomalias indicam um cenário dentro da média histórica, o que reforça a tendência de tempo seco predominante. A exceção fica para o Sudoeste do Mato Grosso do Sul onde deve haver chuvas acima da média.
O baixo volume de precipitação auxilia no progresso da colheita de algodão e milho segunda safra na região.
A previsão aponta para escassez de chuvas em julho. São Paulo será o estado com os maiores acumulados, variando entre 40 e 80mm. A maior parte do volume de chuva será no Sul, com o extremo Sul do estado podendo registrar precipitações de até 130mm em pontos isolados.
Em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, os volumes serão menores e irão variar entre 10 e 60mm. Apesar do tempo seco, a região não registrará anomalias de precipitação.
Em Minas Gerais esse cenário favorece também os trabalhos em campo, principalmente para a colheita de algodão e milho segunda safra.
No Sul, as chuvas serão mais frequentes, especialmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, onde os volumes podem variar de 100 a 200mm. No Paraná, as precipitações serão menores variando entre 60 e 130mm.
O mapa de anomalia mostra desvios positivos e negativos em áreas diferentes.
Esse cenário de maiores precipitações beneficia as áreas onde o trigo já foi semeado, mas atrapalha as regiões onde a semeadura ainda não foi concluída.
Apesar da redução nas temperaturas médias, a maior parte do país deverá registrar anomalias positivas, com valores entre 0,2°C e 2°C acima da média histórica. A exceção será o Sul do país, onde a maior parte da região ficará abaixo da média, com pontos isolados podendo apresentar anomalias negativas de até 1°C.
Nas regiões Norte e Nordeste, com exceção do Leste baiano e de áreas isoladas de Pernambuco e Paraíba, as temperaturas médias devem variar entre 25°C e 30°C. No Centro-Oeste, a variação será mais acentuada entre os estados: em Mato Grosso e nas porções Norte e Oeste de Goiás, as médias devem ficar entre 22°C e 25°C; nas demais áreas da região, a média será em torno de 20°C.
No Sudeste, os modelos indicam pouca variação entre os estados, com temperaturas médias entre 15°C e 20°C. Já na região Sul, como era esperado, os termômetros devem registrar as menores médias, variando entre 10°C e 15°C.
Figura 1.
Mapa de precipitação total prevista para julho (mm).
Fonte: INMET
Figura 2.
Mapa de anomalias de precipitação prevista para julho (mm).
Fonte: INMET
Figura 3.
Mapa de temperatura média prevista para julho (°C).
Fonte: INMET
Figura 4.
Mapa de anomalias de temperaturas prevista para julho (°C).
Fonte: INMET