A segunda quinzena de abril foi marcada por uma combinação de fatores que explicam o recuo nas cotações. A entrada do outono reduziu o vigor das pastagens, elevando a oferta de gado pronto. Além disso, o dólar mais baixo e a queda nos preços pagos pela China e EUA, que passaram de até US$6.200 para cerca de US$5.700 por tonelada, pressionaram o mercado. Com isso, as escalas de abate se alongaram - em São Paulo, por exemplo, foram de 8 para 13 dias - e muitos frigoríficos reduziram o ritmo das compras após o feriado prolongado.
Apesar do forte desempenho das exportações, com aumento de 30% no volume em abril e um dos melhores inícios de ano da história, os preços não se sustentaram como o esperado. Para mais informações, assista a entrevista com Felipe Fabbri, analista de mercado da Scot Consultoria, para o TerraViva.
Matéria originalmente publicada em: Mercado do boi gordo: pressão de Baixa, exportações em alta e perspectivas para o pecuarista