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UE pode aumentar embargos à carne brasileira
por Fabio Lucheta Isaac
Quinta-feira, 1 de dezembro de 2005 -12h32
A União Européia avalia no próximo dia 8 a possibilidade de aumento do embargo à carne brasileira. A justificativa é a falta de seriedade no controle dos focos de aftosa em Mato Grosso do Sul.
A divulgação oficial da ocorrência de aftosa foi feita no dia 10 de outubro, entretanto o surgimento da doença já havia sido anunciado no dia 26 de setembro no município de Eldorado/MS.
A partir do surgimento da aftosa, foi feito o isolamento sanitário na região. Apesar disso, novos focos surgiram, tanto em Eldorado, que já estava isolado, mas também em Mundo Novo/MS e Japorã/MS. Posteriormente o cordão sanitário se estendeu para esses municípios e ainda para Iguatemi/MS e Itaquiraí/MS.
Aparentemente, antes da divulgação oficial da ocorrência de aftosa, mas depois que já se suspeitava da mesma, alguns animais foram transferidos de Mato Grosso do Sul para o Paraná, gerando ainda mais desconfiança no setor. As denúncias de fraude nos exames dos animais do Paraná também foram mal vistas.
As pressões internas na União Européia contra a carne do Brasil continuam. Alguns documentos, que estão circulando entre as traders na União Européia, discutem também sobre a liberação da entrada de carnes e animais vivos de Mato Grosso do Sul em São Paulo, que só deveria ter ocorrido após o controle da situação.
Diante destes problemas, a imagem do setor fica enfraquecida. As recentes acusações contra o Friboi de vender carne irregular para a União Européia, devem enfraquecer ainda mais nossa imagem. O Grupo Friboi, que já enfrenta problemas com a denúncia de cartel, deve ter problemas para continuar com seu objetivo de abrir um banco, que iniciaria suas atividades no setor financeiro.
A previsão para retomar a condição de livre de aftosa com vacinação é de 6 meses. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento já iniciou os esforços para derrubar os embargos. (LMA)
A divulgação oficial da ocorrência de aftosa foi feita no dia 10 de outubro, entretanto o surgimento da doença já havia sido anunciado no dia 26 de setembro no município de Eldorado/MS.
A partir do surgimento da aftosa, foi feito o isolamento sanitário na região. Apesar disso, novos focos surgiram, tanto em Eldorado, que já estava isolado, mas também em Mundo Novo/MS e Japorã/MS. Posteriormente o cordão sanitário se estendeu para esses municípios e ainda para Iguatemi/MS e Itaquiraí/MS.
Aparentemente, antes da divulgação oficial da ocorrência de aftosa, mas depois que já se suspeitava da mesma, alguns animais foram transferidos de Mato Grosso do Sul para o Paraná, gerando ainda mais desconfiança no setor. As denúncias de fraude nos exames dos animais do Paraná também foram mal vistas.
As pressões internas na União Européia contra a carne do Brasil continuam. Alguns documentos, que estão circulando entre as traders na União Européia, discutem também sobre a liberação da entrada de carnes e animais vivos de Mato Grosso do Sul em São Paulo, que só deveria ter ocorrido após o controle da situação.
Diante destes problemas, a imagem do setor fica enfraquecida. As recentes acusações contra o Friboi de vender carne irregular para a União Européia, devem enfraquecer ainda mais nossa imagem. O Grupo Friboi, que já enfrenta problemas com a denúncia de cartel, deve ter problemas para continuar com seu objetivo de abrir um banco, que iniciaria suas atividades no setor financeiro.
A previsão para retomar a condição de livre de aftosa com vacinação é de 6 meses. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento já iniciou os esforços para derrubar os embargos. (LMA)