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Oferta e demanda de milho em 2010
por Rafael Ribeiro
Segunda-feira, 4 de janeiro de 2010 -08h16
O Brasil deverá colher na temporada 2009/2010 aproximadamente 50,1 milhões de toneladas de milho (primeira e segunda safras).
Somado a esse valor, a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) estima um estoque de passagem da ordem de 11,2 milhões de toneladas.
Desta forma, a oferta de milho na safra 2009/2010 deverá ser de algo em torno de 62,3 milhões de toneladas (considerando 950 mil toneladas que entram no país via importação). Este montante é 2,3% menor que o verificado em 2008/2009.
Por outro lado, o consumo pode aumentar. A retomada do crescimento de alguns setores, como o de aves e suínos, puxados pela maior demanda interna e mundial, deve movimentar um pouco mais o mercado.
A CONAB estima um consumo interno de 46,5 milhões de toneladas.
Ainda do lado da demanda, em 2010, a previsão é de que o país exporte 8 milhões de toneladas de milho, valor próximo do esperado para 2009.
Cada vez mais o mercado internacional se mostra essencial para o escoamento da produção brasileira.
Em 2009, por exemplo, considerando os embarques até novembro (6,5 milhões de toneladas), as exportações representaram 13% da produção nacional, safra 2008/2009 (em torno de 50 milhões de toneladas).
Por fim, com uma demanda total estimada em 54,5 milhões de toneladas e uma oferta de 62,3 milhões de toneladas, teremos um estoque de 7,8 milhões de toneladas ao final de 2010.
Apesar da previsão de crescimento da demanda, o mercado deve seguir bastante ofertado (figura 1). Vale destacar que foi justamente a baixa liquidez no mercado interno que derrubou as cotações do milho em 2009.
Somado a esse valor, a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) estima um estoque de passagem da ordem de 11,2 milhões de toneladas.
Desta forma, a oferta de milho na safra 2009/2010 deverá ser de algo em torno de 62,3 milhões de toneladas (considerando 950 mil toneladas que entram no país via importação). Este montante é 2,3% menor que o verificado em 2008/2009.
Por outro lado, o consumo pode aumentar. A retomada do crescimento de alguns setores, como o de aves e suínos, puxados pela maior demanda interna e mundial, deve movimentar um pouco mais o mercado.
A CONAB estima um consumo interno de 46,5 milhões de toneladas.
Ainda do lado da demanda, em 2010, a previsão é de que o país exporte 8 milhões de toneladas de milho, valor próximo do esperado para 2009.
Cada vez mais o mercado internacional se mostra essencial para o escoamento da produção brasileira.
Em 2009, por exemplo, considerando os embarques até novembro (6,5 milhões de toneladas), as exportações representaram 13% da produção nacional, safra 2008/2009 (em torno de 50 milhões de toneladas).
Por fim, com uma demanda total estimada em 54,5 milhões de toneladas e uma oferta de 62,3 milhões de toneladas, teremos um estoque de 7,8 milhões de toneladas ao final de 2010.
Apesar da previsão de crescimento da demanda, o mercado deve seguir bastante ofertado (figura 1). Vale destacar que foi justamente a baixa liquidez no mercado interno que derrubou as cotações do milho em 2009.