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Confinamento: EUA em alta e Brasil em queda

por Fabiano Tito Rosa
Quarta-feira, 21 de outubro de 2009 -08h33
De acordo com informações do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), publicadas pelo MLA (Meat and Livestock Australia), no início de outubro os pecuaristas norte-americanos confinaram 10,5 milhões de cabeças, 1% a mais que no mesmo período de 2008.

Durante setembro último foram confinadas 2,39 milhões de cabeças nos EUA, 5% a mais do que em setembro de 2008.

Parece, portanto, que os confinamentos nos Estados Unidos realmente voltaram a crescer, fazendo com que alguns analistas passem a acreditar em aumento dos abates, no país, no primeiro trimestre de 2010 (em comparação com o primeiro de 2009).

No Brasil temos observado o contrário. O segundo ciclo ou rodada dos confinamentos tende a ser menor do que o esperado, pois além dos preços relativamente baixos do boi gordo e dos problemas de crédito que acometeram grandes players, as pastagens estão em boas condições. E pasto bom é sinônimo de engorda a custo baixo.

A Scot Consultoria estima que o Brasil confine 15% a 20% menos bovinos em 2009, na comparação com 2008, totalizando algo em torno de 2,32 milhões de animais.