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Otimismo com a economia, mas o câmbio...
por Fabiano Tito Rosa
Quinta-feira, 15 de outubro de 2009 -08h39
A última pesquisa Focus, realizada pelo Banco Central (BC), mostrou que o mercado está otimista com relação à economia brasileira. O crescimento do PIB este ano tende a ser de aproximadamente 0,1% (contra 0% da pesquisa anterior) e de 4,8% em 2010 (contra 4,5% da pesquisa anterior).
A expectativa de juros (taxa Selic) para o fim de 2010 subiu um pouco, de 9,75% para 10,25% ao ano. Mas o país manterá a inflação controlada, na casa dos 4,29% (a expectativa anterior era de 4,31%).
O problema está no câmbio. O real tende a se manter valorizado, com o dólar fechando 2009 em aproximadamente R$1,76 (a expectativa anterior era R$1,80) e 2010 em R$1,80.
Esta é uma realidade com que os exportadores brasileiros terão que se acostumar rapidamente, apesar dos impactos negativos (veja mais em “Câmbio anula a recuperação dos preços internacionais da carne bovina”). Afinal, há pouca margem de manobra para o governo promover a desvalorização do real (veja mais em “A questão cambial”).
Será preciso reforçar as estratégicas de otimização/redução de custos, de agregação de valor, de marketing, de aproximação com clientes e fornecedores, etc. E as gigantes do setor devem, logicamente, lançar mão do aumento do poder de barganha para buscar reajustes de preço.
A mídia noticiou ontem, por exemplo, que a JBS estava conseguindo, na feira de Anuga, aumentos da ordem de US$500,00 por tonelada para a carne bovina exportada.
É isso aí.
A expectativa de juros (taxa Selic) para o fim de 2010 subiu um pouco, de 9,75% para 10,25% ao ano. Mas o país manterá a inflação controlada, na casa dos 4,29% (a expectativa anterior era de 4,31%).
O problema está no câmbio. O real tende a se manter valorizado, com o dólar fechando 2009 em aproximadamente R$1,76 (a expectativa anterior era R$1,80) e 2010 em R$1,80.
Esta é uma realidade com que os exportadores brasileiros terão que se acostumar rapidamente, apesar dos impactos negativos (veja mais em “Câmbio anula a recuperação dos preços internacionais da carne bovina”). Afinal, há pouca margem de manobra para o governo promover a desvalorização do real (veja mais em “A questão cambial”).
Será preciso reforçar as estratégicas de otimização/redução de custos, de agregação de valor, de marketing, de aproximação com clientes e fornecedores, etc. E as gigantes do setor devem, logicamente, lançar mão do aumento do poder de barganha para buscar reajustes de preço.
A mídia noticiou ontem, por exemplo, que a JBS estava conseguindo, na feira de Anuga, aumentos da ordem de US$500,00 por tonelada para a carne bovina exportada.
É isso aí.