Em setembro, choveu na região Norte do país, além do Rio Grande do Sul e partes de Santa Catarina e do Paraná. Em alguns municípios, os volumes chegaram a 150-200 milímetros no acumulado do mês.
Por outro lado, em boa parte das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, as chuvas não ultrapassaram os 25 milímetros no mês que encerrou, sendo que em algumas áreas não choveu. As exceções foram os litorais das região Nordeste e Sudeste, que registraram até 100-150 milímetros de chuvas em setembro.
Em outubro (até o dia 7), a situação não foi muito diferente, com ocorrência de chuvas em maiores volumes nas regiões Norte e Sul do país.
Destacamos que choveu de forma isolada em algumas áreas do Centro-Oeste (norte e oeste de Mato Grosso) e Sudeste, mas os volumes foram baixo, até 25 milímetros no acumulado até o dia 7/10.
Na figura 2, os mapas de desvios (anomalias) de chuvas no Brasil em setembro e outubro (parcial). Observe que em boa parte do país, os volumes ficaram abaixo da média histórica (Normal Climatológica) para os meses em questão.
Essa situação tem atrasado a semeadura da safra de grãos (2020/21), em andamento no país, e gerado especulações nos mercados de grãos.
As expectativas ficam por conta das chuvas previstas para meados de outubro no Brasil Central e região Sudeste.