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Câmbio anula a recuperação dos preços internacionais da carne bovina
por Fabiano Tito Rosa
Segunda-feira, 5 de outubro de 2009 -08h32
Internamente, para os frigoríficos, as coisas caminham bem. O boi, depois de meses de baixa, passou a trabalhar em alta, e a carne, o couro, o sebo e demais derivados bovinos também estão firmes. As margens, portanto, podem ser consideradas boas (veja mais em “Boi: ainda existe espaço de alta”).
O problema está lá fora. Os dados preliminares do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), referentes a setembro, apontam que os preços internacionais da carne bovina seguem em recuperação. A valorização do real, porém, impede que esses ganhos sejam internalizados. Veja a figura 1.
De fevereiro (último mês de baixa) a setembro de 2009, o preço médio da carne bovina in natura exportada pelo Brasil reagiu, em dólares, 27%. Em reais, porém, não saiu do lugar.
O câmbio tem castigado os exportadores. E as expectativas são de que se mantenha em baixa.
O problema está lá fora. Os dados preliminares do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), referentes a setembro, apontam que os preços internacionais da carne bovina seguem em recuperação. A valorização do real, porém, impede que esses ganhos sejam internalizados. Veja a figura 1.
De fevereiro (último mês de baixa) a setembro de 2009, o preço médio da carne bovina in natura exportada pelo Brasil reagiu, em dólares, 27%. Em reais, porém, não saiu do lugar.
O câmbio tem castigado os exportadores. E as expectativas são de que se mantenha em baixa.