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Fiscais agropecuários iniciam greve
por Fabio Lucheta Isaac
Terça-feira, 8 de novembro de 2005 -12h25
Teve início ontem a paralisação das atividades dos fiscais agropecuários. A Associação Nacional dos Fiscais Agropecuários (ANFFA) divulgou que a adesão à greve foi de 100% do pretendido.
De acordo com a associação, existem 3.500 fiscais no Brasil. Hoje estão em atividade apenas alguns profissionais em regiões de ocorrência de aftosa (MS), de suspeita de focos (PR), em portos e aeroportos.
Mas em São Paulo, por exemplo, de acordo com informações da Folha de São Paulo, o porto de Santos e o aeroporto de Viracopos estão totalmente parados. No aeroporto de Guarulhos ocorre apenas a fiscalização de ovos férteis, pintos de um dia e animais de estimação.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) propôs criar um grupo de estudo para avaliar as reivindicações dos grevistas, mas a categoria irá recusar a oferta. Segundo a ANFFA, desde novembro do ano passado a categoria já tem formalizada, junto ao governo, uma lista de solicitações. E eles querem que ela seja analisada imediatamente.
Dentre outras coisas, os fiscais solicitam que o salário inicial da carrreira passe para R$4.140,00, chegando a R$5.900,00 no nível mais alto. Hoje um “novato” recebe R$2.800,00 (mais de 9 salários mínimos), com possibilidade de chegar a R$4.021,00 (cerca de 13,4 salários mínimos).
A pressão exercida pelos fiscais ganha força em função do momento conturbado que vive a pecuária nacional. A crise da febre aftosa está longe de uma solução, e a ameaça da gripe do frango é real.
Resta esperar que o oportunismo dos fiscais e a morosidade do governo não injetem ainda mais combústivel na confusão. (FTR)
De acordo com a associação, existem 3.500 fiscais no Brasil. Hoje estão em atividade apenas alguns profissionais em regiões de ocorrência de aftosa (MS), de suspeita de focos (PR), em portos e aeroportos.
Mas em São Paulo, por exemplo, de acordo com informações da Folha de São Paulo, o porto de Santos e o aeroporto de Viracopos estão totalmente parados. No aeroporto de Guarulhos ocorre apenas a fiscalização de ovos férteis, pintos de um dia e animais de estimação.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) propôs criar um grupo de estudo para avaliar as reivindicações dos grevistas, mas a categoria irá recusar a oferta. Segundo a ANFFA, desde novembro do ano passado a categoria já tem formalizada, junto ao governo, uma lista de solicitações. E eles querem que ela seja analisada imediatamente.
Dentre outras coisas, os fiscais solicitam que o salário inicial da carrreira passe para R$4.140,00, chegando a R$5.900,00 no nível mais alto. Hoje um “novato” recebe R$2.800,00 (mais de 9 salários mínimos), com possibilidade de chegar a R$4.021,00 (cerca de 13,4 salários mínimos).
A pressão exercida pelos fiscais ganha força em função do momento conturbado que vive a pecuária nacional. A crise da febre aftosa está longe de uma solução, e a ameaça da gripe do frango é real.
Resta esperar que o oportunismo dos fiscais e a morosidade do governo não injetem ainda mais combústivel na confusão. (FTR)