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Queda no dólar esfria atacado de carne bovina
por Alex Santos Lopes da Silva
Sexta-feira, 24 de julho de 2009 -08h30
O atacado de carne bovina sem osso em São Paulo, que durante as duas últimas semanas, vinha ensaiando uma recuperação nos preços, perdeu força.
O mercado nos últimos sete dias andou de lado.
As exportações de carne bovina in natura, que entre maio e junho apresentaram crescimento de 20%, foram afetadas significativamente pela desvalorização do dólar dos últimos dias, a menor cotação desde setembro de 2008.
Esse comportamento do câmbio interfere na decisão de comercializar mais carne no mercado interno, que acaba sendo mais vantajoso do que a exportação em algumas vezes.
As indústrias acabam ainda mais pressionadas, já que o varejo continua praticando um sobre-preço elevado. Com isso, o consumo interno que está devagar não consegue evoluir.
Considerando somente o quarto traseiro do bovino, o varejo trabalha com um sobre-preço de 81% em relação ao atacado sem osso, 99% em relação ao atacado com osso e de 108% em relação ao preço pago ao produtor. Veja figura 1.
O mercado nos últimos sete dias andou de lado.
As exportações de carne bovina in natura, que entre maio e junho apresentaram crescimento de 20%, foram afetadas significativamente pela desvalorização do dólar dos últimos dias, a menor cotação desde setembro de 2008.
Esse comportamento do câmbio interfere na decisão de comercializar mais carne no mercado interno, que acaba sendo mais vantajoso do que a exportação em algumas vezes.
As indústrias acabam ainda mais pressionadas, já que o varejo continua praticando um sobre-preço elevado. Com isso, o consumo interno que está devagar não consegue evoluir.
Considerando somente o quarto traseiro do bovino, o varejo trabalha com um sobre-preço de 81% em relação ao atacado sem osso, 99% em relação ao atacado com osso e de 108% em relação ao preço pago ao produtor. Veja figura 1.