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Relação de troca melhora com o boi magro no Paraná

por Breno de Lima
Quarta-feira, 13 de março de 2019 -05h50


Após sofrer com a falta de chuvas em dezembro e janeiro, em fevereiro as águas caíram com maior volume e regularidade no Paraná, melhorando as condições das pastagens e a procura por negócios no mercado de reposição.


Mas o recriador e invernista que está negociando a reposição do rebanho atualmente viu seu poder de compra diminuir com todas as categorias desde o início do ano, exceto com o boi magro (12@). 


De janeiro até aqui a arroba do boi gordo subiu 0,4%, enquanto que no mesmo período a cotação do boi magro não mudou. Logo a relação de troca melhorou para o comprador. Atualmente com a venda de um boi gordo de 16,5@ adquire-se 1,36 boi magro número 0,8% maior do que em janeiro. 


Vale também destacar que a relação de troca com o boi magro é a única entre todas as categorias que está acima da média histórica, que é de 1,34. 


Apesar de singela, a melhora do poder de compra do recriador e invernista frente ao boi magro vem em um período onde a disponibilidade e qualidade do capim são maiores, diminuindo o custo com a engorda frente ao período seco do ano. 


Muitos pecuaristas aproveitam esse momento e preparam os animais nesse período para serem terminados em confinamento ao final do primeiro semestre, quando a disponibilidade de capim diminui. Sendo assim, a troca mais atrativa com a categoria pode gerar oportunidades para o recriador e invernista.