Scot Consultoria
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Dia a dia do mercado pecuário em 06 de março

por Portal DBO
Quinta-feira, 7 de março de 2019 -10h50


Artigo destaca o peso dos abates “halal” e “kosker” para a indústria exportadora


Em artigo publicado no site da Scot Consultoria, a engenheira agrônoma Thamires Fernandes, analista da consultoria de Bebedouro (SP), destaca o crescimento da importância dos abates religiosos “halal” e “kosker” para as indústrias exportadoras de carnes do Brasil.


Para o mercado “halal”, direcionado a consumidores da prática religiosa islâmica, o Brasil arrecadou, no ano passado, US$3,7 bilhões com os embarques de carne bovina e de frango, quase 21,6% da receita total (R$17,0 bilhões) obtida no período anual com todos os produtos direcionados para os países árabes.


O principal destino da carne “kosher” (religião judaica) brasileira é Israel. Em 2018, o Brasil faturou U$$380,5 milhões com as exportações destinadas a Israel. Os embarques de carne de frango e bovina atingiram U$$83 milhões em receita, ou 21,8% do total arrecadado, informa a analista Thamires.


Cotação do bezerro sobe 4% em 30 dias


O Indicador Bezerro ESALQ (animal Nelore, de 8 a 12 meses), praça Mato Grosso do Sul, registra valorização de 4,0% no período de um mês, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).


No dia 1º de março, o indicador fechou a R$1.268,59, ante o preço de R$1.222,06 visto em 1º de fevereiro.


No acumulado do ano, o bezerro registra alta de 3,5% no MS.


Valor do milho registra aumento anual superior a 20% em SP, diz analista da Scot


No final de fevereiro, quem precisou comprar milho pagou, em Campinas (SP), 23,0% acima do valor de igual período de 2018, informa Rafael Ribeiro, analista da Scot Consultoria, de Bebedouro, SP.


A saca de 60 quilos fechou fevereiro cotada em R$43,00, sem o frete, uma alta de 5,0% no acumulado do mês.


“A oferta restrita neste momento e a boa demanda interna, além do aumento das exportações, dão sustentação às cotações no mercado físico”, avalia Ribeiro.


A previsão é de aumento da pressão de baixa no mercado interno mais para o final do primeiro semestre, com o peso maior da proximidade da colheita da segunda safra de milho no País.


Preços do boi tendem a subir no curtíssimo prazo, dizem analista


Depois de fechar fevereiro com estabilidade em relação ao mês anterior, o preço do boi gordo tende a subir no curto prazo nas principais praças de negociação Brasil.


Pelo menos é essa a aposta das consultorias que analisam diariamente o comportamento do mercado.


“Devido ao menor volume de compras de boiada durante a primeira semana de março e com a chegada dos salários, as cotações da arroba tendem a ganhar maior firmeza”, prevê a Scot Consultoria, de Bebedouro, SP.


O Indicador ESALQ do boi gordo abriu o mês cotado a R$150,05 (valor à vista) em São Paulo, praticamente estável em relação ao valor de fechamento de fevereiro (R$150,20), segundo estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).


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