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Pesquisa da FGV revela que investimentos continuarão crescendo, mas em ritmo menor

Quarta-feira, 17 de junho de 2009 -09h15
Segundo informações da Agência Brasil o ambiente recessivo da economia mundial gerou dúvidas entre as indústrias brasileiras nas decisões de investimentos. No entanto, os investimentos continuarão em alta, só que em ritmo menor, conforme mostra a pesquisa Sondagem de Investimentos da Indústria, publicada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O levantamento foi feito entre os dias 15 de abril e 29 de maio deste ano. Foram consultadas 820 empresas de 24 estados, com faturamento conjunto de R$451 bilhões e participação de 23,6% nas exportações brasileiras.

Dentre os principais pontos destacados está o receio da possibilidade de redução de encomendas, falta de recursos como fator de limitação de investimentos e o peso da carga tributária interferindo na decisão de investir.

Segundo o coordenador da pesquisa as previsões são otimistas. Isso porque, mesmo diante das incertezas, as indústrias pretendem continuar aumentando os investimentos em 7,8%, na média das consultadas. O crescimento será, entretanto, mais modesto que o de 2008, quando foi registrada expansão de 16% sobre 2007. Mas houve redução no ritmo de forma generalizada: a construção civil deve investir 9,7% ante 13,5%; o setor de bens de consumo, 9,1% ante 16,4%; o de bens de capital, 8,1% ante 21,4%; e o de bens intermediários, 5,7% ante 16,1%.

Em ciclos anteriores de crise, a economia doméstica era mais afetada e, agora, os efeitos estão mais concentrados em outros países. A questão é que a indústria brasileira exporta para mercados em baixa.

Para ver a pesquisa completa acesse:
http://www.fgv.br/noticias_internet/ARQ/14456.PDF
Fonte: Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).