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Couro: o que o pecuarista tem com isso?
por Fabiano Tito Rosa
Terça-feira, 2 de junho de 2009 -09h01
Esse é um assunto que pode ser explorado mais a fundo. De toda forma, a idéia é apenas tentar desmistificar algumas coisas, aproveitando a troca de mensagens que tive com um de nossos leitores. Ele nos questionou sobre a importância do couro verde (pele). Produto ao qual o pecuarista, normalmente, não dá valor.
Aqui na Scot Consultoria levantamos, há anos, o mercado do couro verde. Disponibilizamos preços e análises sobre o couro verde em nossos informativos e, freqüentemente, reportamos alguma coisa sobre esse mercado na seção de notícias de nossa home page.
O couro verde é o segundo produto em importância para os frigoríficos, só perde para a carne. Portanto, tem um peso importante na composição do valor da arroba.
A idéia de que o pecuarista não recebe pelo couro é falsa. Afinal, somente com o que apura na venda da carne o frigorífico não consegue cobrir o desembolso da compra do boi.
Isso é fácil de observar. Basta comparar o valor do equivalente físico (que é a carcaça com osso, ou seja, a carne) com o valor da arroba do boi. Quem fizer isso verá que o equivalente normalmente vale de 7% a 11% menos que o boi. A conta do frigorífico só fecha quando incluímos o couro, o sebo, as farinhas e os miúdos.
É por isso que a Scot Consultoria criou os "Equivalentes Scot", para que os agentes da cadeia produtiva consigam visualizar quanto realmente vale o boi desmontado, incluindo tudo: carne, couro, sebo, farinhas e miúdos.
Vale destacar que, em função da situação desfavorável no que diz respeito à demanda (devido à concorrência com produtos substitutos e, mais recentemente, aos impactos da crise econômica), o couro está perdendo valor e importância econômica. Para se ter uma idéia, ao final de 2007 o couro verde era negociado na casa dos R$2,15/kg. Hoje vale cerca de R$0,50/kg, sob forte pressão de baixa.
O sebo, que sempre teve menos relevância, hoje vale três vezes mais que o couro verde. Só não o ultrapassou em importância econômica (apesar de estar quase lá) porque um animal adulto produz algo entre 10 e 14 kg de sebo, mas pode chegar a produzir 40 kg de couro.
Aqui na Scot Consultoria levantamos, há anos, o mercado do couro verde. Disponibilizamos preços e análises sobre o couro verde em nossos informativos e, freqüentemente, reportamos alguma coisa sobre esse mercado na seção de notícias de nossa home page.
O couro verde é o segundo produto em importância para os frigoríficos, só perde para a carne. Portanto, tem um peso importante na composição do valor da arroba.
A idéia de que o pecuarista não recebe pelo couro é falsa. Afinal, somente com o que apura na venda da carne o frigorífico não consegue cobrir o desembolso da compra do boi.
Isso é fácil de observar. Basta comparar o valor do equivalente físico (que é a carcaça com osso, ou seja, a carne) com o valor da arroba do boi. Quem fizer isso verá que o equivalente normalmente vale de 7% a 11% menos que o boi. A conta do frigorífico só fecha quando incluímos o couro, o sebo, as farinhas e os miúdos.
É por isso que a Scot Consultoria criou os "Equivalentes Scot", para que os agentes da cadeia produtiva consigam visualizar quanto realmente vale o boi desmontado, incluindo tudo: carne, couro, sebo, farinhas e miúdos.
Vale destacar que, em função da situação desfavorável no que diz respeito à demanda (devido à concorrência com produtos substitutos e, mais recentemente, aos impactos da crise econômica), o couro está perdendo valor e importância econômica. Para se ter uma idéia, ao final de 2007 o couro verde era negociado na casa dos R$2,15/kg. Hoje vale cerca de R$0,50/kg, sob forte pressão de baixa.
O sebo, que sempre teve menos relevância, hoje vale três vezes mais que o couro verde. Só não o ultrapassou em importância econômica (apesar de estar quase lá) porque um animal adulto produz algo entre 10 e 14 kg de sebo, mas pode chegar a produzir 40 kg de couro.