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O Mato Grosso, o milho e a reposição

por Marina Zaia
Quarta-feira, 11 de julho de 2018 -05h55


Hora de mostrar o horizonte para os pecuaristas do maior estado confinador e produtor de milho do país.


A colheita está avançando e a previsão é que o Mato Grosso colha 25,9 milhões de toneladas do cereal na safrinha deste ano. Com a melhor disponibilidade interna os preços do grão cederam nas últimas semanas.


Mas em função dos trâmites envolvendo o tabelamento dos fretes rodoviários, há preocupação quanto a logística de distribuição do cereal. Dessa maneira, o desaceleramento do ritmo da colheita e o futuro do comportamento das cotações são fatores que devem ser monitorados. Portanto, atenção aos custos com alimentação.


E o sinal de atenção também deve ser ligado para a relação de troca com os animais de reposição, que desde o começo do ano não vem trazendo resultados positivos para o terminador.


Neste intervalo a referência para o boi magro (12@) e o garrote (9,5@) registrou alta de 2,4%, em média, e o boi gordo recuo de 3,9%. Isso fez com que a relação de troca piorasse 6,1% na média das duas categorias.


Mas em curto e médio prazos, a entressafra e o primeiro giro mais tímido podem trazer altas para arroba, portanto, melhora no poder de compra para o pecuarista tanto na troca com insumos quanto com animais de reposição. Assim, o cenário vai caminhando para atratividades mais interessantes no segundo giro do confinamento.