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Oferta sustenta pagamentos maiores, mas alerta para demanda

por Marina Zaia
Quarta-feira, 27 de junho de 2018 -06h00


Segundo o Instituto Nacional de Meterorologia (INMET), até quinze dias atrás ainda chovia no Pará, especialmente em Marabá e Paragominas. Com isso, a condição das pastagens ainda permite ao pecuarista negociar preços melhores com a indústria.


Mas, de forma geral, aos poucos os movimentos de alta da arroba vão ficando mais comuns na maior parte do país já que a entressafra começa a “dar as caras” e destrava as ofertas de compra maiores.


Exemplo disto é o comportamento dos preços do boi gordo no Triângulo Mineiro, no norte e no sul de Minas Gerais, além do sul de Tocantins e sul de Goiás, que subiram R$2,00/@ em uma semana.


Além disso, as escalas de abate não estão longas. Em São Paulo, por exemplo, parte dos frigoríficos precisa de boiadas para o início da próxima semana.


Contudo, em relação à demanda, mesmo com a proximidade da virada de mês, período que os varejistas normalmente se abastecem, o preço de carne bovina com osso vendida pelos frigoríficos está estável e pressionado para baixo. E o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) alcançou o menor nível desde agosto de 2017. Isso pode afetar a sustentação do mercado do boi gordo.