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Reposição: piora na relação de troca na Bahia

por Marina Zaia
Quarta-feira, 21 de março de 2018 -05h45


O mercado de reposição de bovinos segue travado na Bahia. Embora haja especulação, poucos são os negócios efetivados.


A queda de braço entre vendedores e compradores é um comportamento constante no estado. Com ofertas de venda abaixo da referência os negócios progridem, entretanto, a satisfatória capacidade de suporte das pastagens permite que os vendedores “freiem” as vendas.


Desde o início do ano, a cotação de categorias mais eradas subiu, em média, 2,8%, mesmo com a demanda baixa, como reflexo da menor disponibilidade de animais. Já a referência para bovinos mais jovens recuou 1,1%. Comportamento também em decorrência da oferta, mas neste caso uma disponibilidade relativamente maior.


Em adição a esses fatores, há o preço do boi gordo, que desvalorizou 3,0% neste mesmo intervalo.


Diante deste contexto, a troca piorou mais para o pecuarista que compra animais de 9 a 12 arrobas do que para o pecuarista que compra animais de 6 a 7,5 arrobas. Em números, o poder de compra frente ao boi magro (12@) diminuiu 5,5% e para o bezerro desmama (6@) o recuo foi de 1,3%.