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Conab revisa para cima a safra de soja no Brasil em 2017/2018

por Rafael Ribeiro
Segunda-feira, 12 de março de 2018 -05h25


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou na quinta-feira (8/3) o sexto levantamento acerca da safra brasileira de grãos 2017/2018.


A produção total está estimada em 226,04 milhões de toneladas, frente as 225,57 milhões estimadas no relatório anterior. Este volume é 4,9% menor que as 237,67 milhões de toneladas colhidas em 2016/2017.


No caso da soja, a área (+0,1%) e a produtividade média (+1,3%) foram revisadas para cima e, com isso, a produção aumentou em relação ao estimado anteriormente.


O país deverá colher 113,02 milhões de toneladas, frente as 111,56 milhões previstas no relatório de fevereiro. Ainda assim, o volume é menor que as 114,07 milhões de toneladas produzidas na safra passada, recorde.


No caso do milho de verão, ou primeira safra, também houve revisão da produção. A expectativa é de 25,12 milhões de toneladas nesta temporada, frente as 24,75 milhões previstas anteriormente.


De qualquer forma, são 17,5% ou 5,34 milhões a menos que as 30,46 milhões de toneladas colhidas em 2016/2017.


A colheita está em andamento no país. No Paraná, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), até o dia 5/3 foi colhida 17,0% da área semeada na safra de verão nesta temporada.


Com relação à segunda safra ou safra de inverno, a Conab revisou para baixo a estimativa de área semeada (-0,4%) e produtividade (-1,4%), frente ao levantamento anterior.


Com isso, estão previstas 62,15 milhões de toneladas em 2017/2018.


Em Mato Grosso, principal produtor de milho de segunda safra, o clima favoreceu o andamento da semeadura nas últimas semanas. Os trabalhos alcançaram 84,5% da área prevista com a cultura nesta temporada, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA).


No total, considerando a primeira e segunda safras, o país deverá colher 87,28 milhões de toneladas do cereal nesta temporada, 10,8% ou 10,56 milhões de toneladas a menos que o colhido em 2016/2017.


Locução feita por: Janaina Lopes.


Análise de: Rafael Ribeiro.