Em dezembro, as chuvas foram em maiores volumes nas regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste (Minas Gerais e Espírito Santo).
Nestas áreas, choveu entre 150 e 300 milímetros no acumulado até o dia 20.
Já em São Paulo, Rio de Janeiro, sul de Mato Grosso do Sul e estados da região Sul do país, as precipitações foram menores, ficando entre 25 e 100 milímetros no mesmo período. Veja a figura 1.
No Sudeste e Sul, as chuvas ficaram abaixo da média histórica, com déficit entre 50 e 100 milímetros em dezembro (figura 2).
O serviço australiano de meteorologia, Bureau of Meteorology (BOM, na sigla em inglês), reforçou em informativo divulgado no dia 19/12 a incidência do fenômeno climático La Niña e sua persistência para até o início do outono de 2018 no hemisfério Sul.
Os modelos climáticos, no entanto, seguem apontando que o evento será mais fraco que o registrado em 2010 e 2012 e de curta duração.
No Brasil, o fenômeno implica em falta de chuva ou intensificação de veranico na região Sul do Brasil. No Norte, as chances são de chuvas acima da média em alguns estados, enquanto para o Centro-Oeste e Sudeste as consequências não são bem definidas.
Para o final de dezembro estão previstas chuvas no Sudeste, Centro-Oeste e Norte do país, com volumes de até 150-200 milímetros no acumulado entre os dias 22 e 29 de dezembro.
Para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina os volumes não deverão ultrapassar os 20-30 milímetros no mesmo período.