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Brasil recebe apoio da Itália para abrir mercado de bovinos vivos e carne de suínos à UE

por Fabio Lucheta Isaac
Segunda-feira, 26 de janeiro de 2009 -08h45
As exportações de bovinos vivos e de carne suína para a União Europeia (UE) estiveram na pauta do encontro entre o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, e o embaixador da Itália no Brasil, Michele Valensise. O embaixador manifestou suporte às tratativas para que a Comissão Europeia reconheça as condições sanitárias de Santa Catarina e habilite o Estado para esse mercado. “O apoio da Itália está garantido dentro da União Europeia”, enfatizou Valensise. O país tem interesse na importação de bovinos machos jovens destinados à engorda.

Segundo Stephanes, a questão é estratégica para o País, já que a exportação de bezerros vivos para o bloco europeu reforça o reconhecimento da qualidade e sanidade do rebanho nacional. “Esse comércio será positivo para a imagem do Brasil e devemos não só apoiar, como trabalhar para que isso aconteça, o que servirá de referência para outros países”, opinou.

Entendimentos - O Ministério da Agricultura está promovendo gestões junto à UE para obter a validação das garantias sanitárias de Santa Catarina para a exportação de carne suína e de bovinos vivos ao bloco. Segundo informações das autoridades européias, uma missão poderá ser agendada no Estado, caso seja favorável o relatório final da missão veterinária, que está no Brasil para avaliar o sistema de defesa agropecuária para a venda de carne bovina in natura.

A escolha de Santa Catarina se baseia na exigência da União Européia de que a importação de animais vivos ocorra somente de áreas livres de febre aftosa sem vacinação. O Estado possui esse reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), desde maio de 2007.

Fonte: Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. 26 de janeiro de 2009.