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Queda de 14,3% para o traseiro bovino desde o início do ano
por Fabio Lucheta Isaac
Terça-feira, 13 de janeiro de 2009 -08h32
O ano iniciou com o traseiro bovino a R$7,70/kg no atacado paulista. Ontem, porém, a peça estava em R$6,60/kg. Recuo de 14,3% em menos de duas semanas.
Depois do oba-oba das festas de fim de ano, o poder de compra do consumidor já começa a sentir os reflexos do aumento das despesas (IPVA, IPTU, material escolar, prestações referentes à “gastança” do Natal e Reveillon, etc.) e da crise econômica.
Uma queda dessa magnitude é algo inédito para um mês de janeiro, pelo menos quando se analisam os números de 1997 para cá. Veja na tabela 1.
Logicamente que o mês não chegou nem na metade, ou seja, muita coisa pode acontecer até dia 30 (último dia útil de janeiro de 2009).
No entanto, é preciso considerar que o comportamento normal para os preços da carne no atacado, em segunda quinzena de mês, é de queda. Afinal, a demanda tende a encolher ainda mais, pois o salário já foi gasto.
Portanto, a recuperação ou, no mínimo, a estabilização da cotação do traseiro ao longo dos próximos 15 dias está na dependência de uma significativa retração de oferta. Lembrando que a oferta já não se encontra muito elevada. (FTR).
Depois do oba-oba das festas de fim de ano, o poder de compra do consumidor já começa a sentir os reflexos do aumento das despesas (IPVA, IPTU, material escolar, prestações referentes à “gastança” do Natal e Reveillon, etc.) e da crise econômica.
Uma queda dessa magnitude é algo inédito para um mês de janeiro, pelo menos quando se analisam os números de 1997 para cá. Veja na tabela 1.
Logicamente que o mês não chegou nem na metade, ou seja, muita coisa pode acontecer até dia 30 (último dia útil de janeiro de 2009).
No entanto, é preciso considerar que o comportamento normal para os preços da carne no atacado, em segunda quinzena de mês, é de queda. Afinal, a demanda tende a encolher ainda mais, pois o salário já foi gasto.
Portanto, a recuperação ou, no mínimo, a estabilização da cotação do traseiro ao longo dos próximos 15 dias está na dependência de uma significativa retração de oferta. Lembrando que a oferta já não se encontra muito elevada. (FTR).