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Produção de genética nacional Angus cresce 20,26%

Quarta-feira, 30 de março de 2016 -05h30


A produção de genética Angus pelas centrais brasileiras cresceu 20,3% em 2015 em relação a 2014. O volume de doses de Sêmen Angus Nacional alcançou a marca de 1.449.331, tornando a raça Aberdeen Angus líder absoluta entre as taurinas e sintéticas na produção nacional de sêmen. O desempenho é justificado pelo expressivo crescimento da raça, principalmente nos cruzamentos industriais do Brasil Central, e vem na esteira de um ganho de 23,0% já registrado em 2014 em relação a 2013. Os números foram apresentados pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) e, segundo o presidente da associação, Carlos Vivacqua Carneiro da Luz, refletem “um cenário de valorização do preço da arroba que possibilitou ao produtor investir no melhoramento animal através da Inseminação Artificial”.


A expectativa agora é com relação à divulgação dos dados de comercialização total de sêmen Angus no país, o que inclui as doses fabricadas no Brasil e importadas. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Angus, José Roberto Pires Weber, o setor está otimista, e a previsão é que a raça tenha ultrapassado a casa dos 4 milhões de doses em 2015. Em 2014, a Angus foi a líder de comercialização ao atingir a marca de 3.877.994 unidades. Segundo Weber, há um claro amadurecimento da genética Angus no Brasil, o que mostra que os pecuaristas estão percebendo que, para produzir carne de qualidade, é preciso optar por cruzamentos certeiros. “O cruzamento com a Angus é a forma de atingir esse objetivo”, pontua.


O gerente nacional do Programa Carne Angus Certificada, Fábio Medeiros, pondera que a genética nacional vem ganhando espaço na inseminação artificial no Brasil. “Os usuários estão descobrindo que o Angus produzido pelas cabanas nacionais tem vantagens em termos de adaptação e produzem novilhos alinhados com a demanda do mercado de carne de qualidade brasileiro, fruto da seleção genética focada no padrão de qualidade demandado pela indústria nacional”, conclui.


Fonte: Associação Brasileira de Angus. 28 de março de 2016.