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Conheça as raças bovinas que geram carne de alta qualidade no Brasil

Sexta-feira, 11 de março de 2016 -05h35

Guzerá


Raça guzerá é destaque em produtividade e qualidade da carne. Nos últimos anos, a guzerá foi a raça que mais cresceu em número de associados da ABCZ e foi o animal que mais evoluiu, principalmente na comercialização de touros a campo.  Segundo o presidente da Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil (ACGB), Adriano Valera Galvão, a raça vem se sobressaindo cada vez mais na produção de carne.


Hereford e braford


Raças hereford e braford são referência em qualidade da carne e ganho de peso.  Para Gedeão Avancini Pereira, coordenador técnico da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), o braford veio pra possibilitar a melhor adaptação da espécie hereford (que apresenta alto nível de produtividade) no clima tropical brasileiro. A precocidade do acabamento de carcaça e qualidade da carne é o carro chefe da raça.


Senepol



Adaptação, rusticidade e monta natural são destaques da raça senepol. A raça apresenta alta capacidade de adaptação, rusticidade, docilidade na hora de manejar, alta libido (o que favorece a monta natural) e uma carne de altíssima qualidade. Essas são as características mais citadas por criadores que passaram a fazer seleção e optaram pelo taurino.


Brahman


Brahman é destaque em cruzamento industrial e qualidade da carne. Um dos principais pontos do brahman é a sua aptidão para o cruzamento industrial. Além de o touro possuir uma grande capacidade de cobertura a campo. Quando cruzado com a vaca nelore, gera um desempenho muito interessante.


Simental


Alta produtividade, adaptação e qualidade de carne são atrativos da raça simental. Muitas vezes, a tradição é peça chave para a qualidade da carne. É o caso da raça simental, que está no Brasil há mais de 110 anos. Estudos aprofundados foram feitos para melhoria do gado e da produtividade dessa raça, e os resultados têm dado muito certo para os produtores desse boi rústico.


Limousin


Precocidade de terminação e velocidade no ganho de peso são diferenciais da francesa limousin.


Há aproximadamente 165 anos que a francesa limousin está no Brasil. O primeiro boi da raça no país teria vindo direto da França, como um presente de Dom Pedro para um amigo. E todo esse tempo de vida por aqui foi um dos principais responsáveis pelo resultado impressionante que essa raça vem demonstrando.


Blonel


Com peso acima da média, bezzeros da raça Blonel são destaque em qualidade de carne


Com berço na exigente tradição gourmet francesa, a raça sintética blonel foi desenvolvida


no município de Pedreira, no interior paulista, há exatos 22 anos. A intenção de Eduardo


Rocha Leão ao fundar a linhagem era abastecer o mercado de carnes para o dia a dia.


Segundo ele, 85% do consumo nacional é voltado para cortes sem excesso de gordura e


mais macios, que e justamente a característica dessa raça.


Angus


Casamento das raças angus e nelore é o futuro da pecuária brasileira. O crescimento da raça angus vem sendo vertiginoso no Brasil. Em 2014, a raça bateu recorde na venda sêmen, segundo a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia). Os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, na região Centro-Oeste, são os maiores produtores de meio sangue do país, representam 43% da produção de mestiços angus em território nacional.


Bonsmara


Raça bonsmara é destaque em qualidade de carne e se firma no mercado gourmet. No final de todo o trabalho árduo do criador, o que realmente importa é entregar uma carne de qualidade. Afinal, é isso que vai trazer satisfação para todas as pontas da cadeia produtiva, do pecuarista até o consumidor. Pensando nisso, muitos açougues premium na cidade de São Paulo e em todo o Brasil se preocupam em comprar carne de raças específicas para entregar ao comprador final uma mercadoria de excelência. E uma das raças mais vendidas nesses lugares é a bonsmara.


Nelore e nelore mocho


Nelore, a raça mãe do Brasil, é a alavanca comercial da pecuária nacional. A chegada do nelore no Brasil iniciou no século 19, quando há registro de boiadas vindas da Índia. Hoje, não dá para imaginar o Brasil Central sem esse animal. Esta raça contribuiu para a evolução comercial e afetiva do rebanho nacional, teve a fácil adaptação ao clima tropical e possui grande rusticidade.


Charolês e canchim


Raças charolês e canchim são destaque na produção de carne no país.  A raça canchim é uma raça sintética, fruto do cruzamento entre o charolês (5/8) e o nelore (3/8). O cruzamento dessas raças originou um animal forte e precoce, conhecido por ser um grande produtor de carne no país.


Devon


Alta conversão alimentar e qualidade da carne devon chamam atenção.


Rusticidade, docilidade, precocidade sexual e de acabamento de carcaça, fertilidade e grande capacidade de converter um pasto "pobre" em um produto diferenciado e lucrativo são algumas das qualidades da raça devon.


Sindi


Adaptabilidade e alta conversão alimentar da raça sinsi atraem pecuaristas. Quando se fala em pecuária, o manejo correto do gado é indispensável. Porém, para se ter um resultado lucrativo, é essencial que a raça criada consiga se adaptar às adversidades do clima, do terreno e, principalmente, ser dócil. Felizmente, os pecuaristas que lidam com o Sindi não têm problemas com isso.


Caracu


Raça Caracu alcança resultados positivos há mais de 400 anos no Brasil. Cruzado com taurinos ou zebuínos, o gado apresenta precocidade sexual e de acabamento, alta conversão alimentar e produz carne de alta qualidade. E graças a essas características, essa linhagem centenária continua sendo amplamente criada nos quatro cantos do país.


Santa gertrudis


Produção de carne de alta qualidade destaca bovinos da raça santa gertrudis. Além de se destacar pelas características de rusticidade, precocidade sexual e de acabamento, crescimento e habilidade maternal, a produção de carne do santa gertrudis é de alta qualidade e atrai criadores e consumidores em todo o país. Atualmente, mais de 50 países possuem a raça. África do Sul e Austrália são seus maiores produtores.


Fonte: Canal Rural. 9 de março de 2016.