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Agência Internacional de Energia diminui consumo de petróleo para 2009
por Fabio Lucheta Isaac
Sexta-feira, 14 de novembro de 2008 -09h16
A IEA (Agência Internacional de Energia) diminuiu a previsão de consumo de petróleo para o ano que vem. A projeção inicial de aumento era de 320 mil barris/dia. Mas depois de iniciada a crise financeira nas principais economias mundiais a previsão mudou para 120 mil barris de petróleo/dia. Esse valor é o menor ritmo de expansão dos últimos 23 anos.
O preço do barril do petróleo atingiu a marca de US$55,00, valor mais baixo nos últimos 22 meses. Diante da queda, membros da OPEP (Organização dos Países Produtores de Petróleo) já organizam uma reunião para o dia 17 de dezembro para decidir sobre cortes na produção mundial, já que o cartel detém 40% do volume de petróleo mundial.
A notícia serviu como um alerta para os agricultores. A menor demanda por energia mostra claros sinais de uma recessão econômica já instalada, que pode com isso enfraquecer a demanda por alimentos, e assim reduzindo o preço das commodities agrícolas.
Outra ameaça para os preços dos grãos, principalmente milho e soja, é a redução no custo da energia. O barril de petróleo cotado em US$55,00 torna inviável a produção de biocombustíveis. Diante de uma menor demanda, a renovação e aumento dos estoques finais também podem pressionar os preços no longo prazo. (JA)
O preço do barril do petróleo atingiu a marca de US$55,00, valor mais baixo nos últimos 22 meses. Diante da queda, membros da OPEP (Organização dos Países Produtores de Petróleo) já organizam uma reunião para o dia 17 de dezembro para decidir sobre cortes na produção mundial, já que o cartel detém 40% do volume de petróleo mundial.
A notícia serviu como um alerta para os agricultores. A menor demanda por energia mostra claros sinais de uma recessão econômica já instalada, que pode com isso enfraquecer a demanda por alimentos, e assim reduzindo o preço das commodities agrícolas.
Outra ameaça para os preços dos grãos, principalmente milho e soja, é a redução no custo da energia. O barril de petróleo cotado em US$55,00 torna inviável a produção de biocombustíveis. Diante de uma menor demanda, a renovação e aumento dos estoques finais também podem pressionar os preços no longo prazo. (JA)