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A bomba relógio da relação dívida/PIB no Brasil petista

por Instituto Liberal
Quarta-feira, 27 de janeiro de 2016 -18h02

Em 02 de dezembro eu escrevi, no site do IL, sobre a nova lei de anistia da Dilma:


"(...) estamos falando em uma autorização déficit de quase 120 bilhões de reais SEM CONTAR O PAGAMENTO DA DÍVIDA. Se pela mensagem original da PLN 5/2015, para um superávit primário de 5 bilhões, teríamos um prejuízo final de quase 297 bilhões de reais em um ano, qual será o prejuízo final com um déficit primário de 120 bilhões?


Caso isso seja aprovado, nos termos do artigo da Câmara, estaríamos falando em UM PREJUÍZO DE QUASE MEIO TRILHÃO DE REAIS EM UM ANO".


Hoje, 25 de janeiro, no Globo, sai a notícia: "dívida pública vai a 2,79 trilhões em 2015, maior valor da história".


Aumento de exatos meio trilhão de reais, para um aumento percentual de 21,7 pontos.


Comparando a dívida em relação ao PIB, podemos ter uma visão ainda mais alarmante. Enquanto o PIB brasileiro teve uma queda real de 3%, a nossa dívida pública aumentou 21,7%.


A se manter esses acréscimos e decréscimos percentuais, a dívida pública brasileira ultrapassará o PIB brasileiro em pouco mais de 4 anos.


Exatamente isso: em menos de 4 anos, a gestão petista levaria o estado brasileiro a dever mais dinheiro do que toda a riqueza nacional produzida em um ano inteiro.


Esse é o tamanho exato da má gestão econômica de um governo que insiste na importância de controlar os mercados, como disse nosso inacreditável Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, em Davos, na semana passada. Um governo que não consegue controlar as próprias contas, endividando várias gerações de brasileiros, acha que seu papel como coordenador das contas alheias é essencial para o bom funcionamento do país.


Estamos falando aqui da comprovação matemática da ineficiência do modelo petista/esquerdista de gestão pública, que precisa ter fim o mais brevemente possível. Se os crimes apurados e comprovados praticados pelo governo do PT não resultarem em condenações e impeachment, o Brasil provavelmente estará condenado a ser um país devedor para sempre.

Por Bernardo Santoro