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Boi gordo: oferta curta e mercado em alta

por Alex Santos Lopes da Silva
Segunda-feira, 11 de janeiro de 2016 -05h59


Os efeitos do consumo de carne bovina lento, típico de janeiro, não foram sentidos pelo mercado.


Primeiro, porque parte dos pecuaristas ainda não voltou ao mercado, restringindo a oferta, que já era curta. Além disso, o confinamento chegou ao final e, em muitas regiões do Brasil, ainda não choveu.


Grande parte de Mato Grosso, Norte de Minas Gerais e do Tocantins, por exemplo, sofrem com a seca e, consequentemente, com a falta de capim e de bois terminados.


Já em São Paulo e no Paraná, apesar das chuvas terem ocorrido, sem muitos produtores dispostos a negociar, por enquanto, tem sido necessário os compradores buscarem animais em outras praças, inclusive em Mato Grosso, aumentando a pressão de compra no estado.


Todos estes fatores somados criam “uma rede” de valorizações em todo país.


Foram nove as praças com alta na última sexta-feira (8/1) e, onde os preços não subiram, não foi incomum pagamentos acima da referência.