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Qualidade das lavouras piora nos EUA
por Fabio Lucheta Isaac
Quarta-feira, 24 de setembro de 2008 -09h39
De acordo com o relatório divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a condição das lavouras piorou após a passagem do furacão Ike. As lavouras mais afetadas foram milho e soja.
O atraso na evolução da colheita do milho, assim como o amadurecimento da soja, confirma os problemas enfrentados pelas culturas. Na safra do ano passado a colheita do cereal já atingia 20%, contra uma média de 14% nos últimos 5 anos. Para esta safra, a colheita avançou apenas 5% da área total prevista até a presente data.
A soja também sofre atraso no seu ciclo. Na última safra, cerca de 70% dos campos já estavam na fase mais avançada de maturação, contra apenas 44% até esta semana, e uma média de 64% de maturação nos últimos 5 anos.
Os resultados desse atraso na produtividade final ainda são desconhecidos, e o ritmo de recuperação das lavouras verificados após a passagem do furacão anima os produtores. Vale lembrar que a safra deste ano nos EUA sofreu problemas climáticos desde o início (enchentes no vale do Mississipi) até o último mês (passagem de furacões, excesso de chuvas e ventos fortes), e as perspectivas de safra “cheia” podem não se concretizar desta vez, mantendo os estoques finais ajustados.
Boa notícia para os produtores brasileiros, que já não contam com o mesmo “céu de brigadeiro” do início da safra anterior. (JA)
O atraso na evolução da colheita do milho, assim como o amadurecimento da soja, confirma os problemas enfrentados pelas culturas. Na safra do ano passado a colheita do cereal já atingia 20%, contra uma média de 14% nos últimos 5 anos. Para esta safra, a colheita avançou apenas 5% da área total prevista até a presente data.
A soja também sofre atraso no seu ciclo. Na última safra, cerca de 70% dos campos já estavam na fase mais avançada de maturação, contra apenas 44% até esta semana, e uma média de 64% de maturação nos últimos 5 anos.
Os resultados desse atraso na produtividade final ainda são desconhecidos, e o ritmo de recuperação das lavouras verificados após a passagem do furacão anima os produtores. Vale lembrar que a safra deste ano nos EUA sofreu problemas climáticos desde o início (enchentes no vale do Mississipi) até o último mês (passagem de furacões, excesso de chuvas e ventos fortes), e as perspectivas de safra “cheia” podem não se concretizar desta vez, mantendo os estoques finais ajustados.
Boa notícia para os produtores brasileiros, que já não contam com o mesmo “céu de brigadeiro” do início da safra anterior. (JA)