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EPA e confinadores americanos
por Fabio Lucheta Isaac
Terça-feira, 22 de julho de 2008 -09h41
A EPA (Agência de proteção Ambiental dos EUA) irá decidir hoje se reduz a mistura obrigatória de etanol na gasolina, de acordo com pedido realizado pelo governo do estado do Texas. O pedido veio em linha com as pressões dos confinadores da região.
O estado do Texas é um dos maiores confinadores do País, e já começa a sentir a pressão de custos que representou o aumento do milho verificado no último ano. Dados do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) já comprovam que pecuaristas reduziram o rebanho e descartaram matrizes para custear o milho, utilizado como alimentação em mais de 90% dos confinamentos.
O governo dos EUA se divide entre opiniões, sofrendo pressões de consumidores que alegam ser o etanol obtido a partir do milho o principal causador na inflação dos alimentos. Outros alegam que sem o etanol a situação estaria ainda pior, em função dos preços recordes do petróleo, uma vez que o álcool alivia a demanda pelo combustível fóssil.
De qualquer maneira, os preços do milho vêm sofrendo constantes pressões de baixa, com recuo de 24% no mês de julho.
A EPA espera o relatório divulgado pelo USDA para tomar uma decisão a respeito. Nesse relatório, a ser divulgado no dia 12 de agosto, estarão contidas informações a respeito da produção nacional e produtividade média do milho norte-americano. (JA)
O estado do Texas é um dos maiores confinadores do País, e já começa a sentir a pressão de custos que representou o aumento do milho verificado no último ano. Dados do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) já comprovam que pecuaristas reduziram o rebanho e descartaram matrizes para custear o milho, utilizado como alimentação em mais de 90% dos confinamentos.
O governo dos EUA se divide entre opiniões, sofrendo pressões de consumidores que alegam ser o etanol obtido a partir do milho o principal causador na inflação dos alimentos. Outros alegam que sem o etanol a situação estaria ainda pior, em função dos preços recordes do petróleo, uma vez que o álcool alivia a demanda pelo combustível fóssil.
De qualquer maneira, os preços do milho vêm sofrendo constantes pressões de baixa, com recuo de 24% no mês de julho.
A EPA espera o relatório divulgado pelo USDA para tomar uma decisão a respeito. Nesse relatório, a ser divulgado no dia 12 de agosto, estarão contidas informações a respeito da produção nacional e produtividade média do milho norte-americano. (JA)