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FAO discute crise dos alimentos e Brasil defende etanol de cana
por Fabio Lucheta Isaac
Terça-feira, 3 de junho de 2008 -09h39
Hoje (dia 3) começa a conferência da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). No centro dos debates estarão os biocombustíveis e sua relação com a crise dos alimentos no mundo.
Durante o evento, a FAO apresentará um relatório onde afirma que em relação a outras fontes de energia, o etanol brasileiro tem se mostrado o mais competitivo, sem necessidade de subsídios.
Boa notícia para o Brasil, que tem como principal objetivo no encontro defender o álcool nacional produzido a partir da cana-de-açúcar, que não concorre com produção de alimentos como o etanol americano feito a partir do milho.
Na conferência, o País também criticará os subsídios agrícolas das nações ricas e a alta do petróleo. A posição da Argentina deve ser semelhante a do Brasil.
Enquanto isso, na Europa, segundo informações da agência Eurostat, o aumento dos preços dos alimentos na União Européia (UE) alcançou nos meses de março (7,2%) e abril (7,1%) os maiores níveis desde 1996.
No Brasil, os alimentos também continuam em alta. Segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com relação a abril, o preço da cesta básica de alimentos aumentou em 14 das 16 capitais pesquisadas pelo órgão. Porto Alegre-RS tem a cesta básica com o custo mais elevado do País (R$236,58). (CMR)
Durante o evento, a FAO apresentará um relatório onde afirma que em relação a outras fontes de energia, o etanol brasileiro tem se mostrado o mais competitivo, sem necessidade de subsídios.
Boa notícia para o Brasil, que tem como principal objetivo no encontro defender o álcool nacional produzido a partir da cana-de-açúcar, que não concorre com produção de alimentos como o etanol americano feito a partir do milho.
Na conferência, o País também criticará os subsídios agrícolas das nações ricas e a alta do petróleo. A posição da Argentina deve ser semelhante a do Brasil.
Enquanto isso, na Europa, segundo informações da agência Eurostat, o aumento dos preços dos alimentos na União Européia (UE) alcançou nos meses de março (7,2%) e abril (7,1%) os maiores níveis desde 1996.
No Brasil, os alimentos também continuam em alta. Segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com relação a abril, o preço da cesta básica de alimentos aumentou em 14 das 16 capitais pesquisadas pelo órgão. Porto Alegre-RS tem a cesta básica com o custo mais elevado do País (R$236,58). (CMR)