Os pais descontentes com as opções de educação pública oferecidas a seus filhos têm duas escolhas: ou eles se mudam, ou matriculam os filhos na escola particular (pagando ainda mais, portanto, sobre o que já pagam para a educação pública através dos impostos).
Em novo vídeo do Centro Nacional para Análise de Políticas Públicas [NCPA], John Merrifield, pesquisador sênior, explica exatamente por que o sistema de escolha da escola beneficia os alunos.
A adoção desse sistema, segundo Merrifield, amplia as opções de escolarização para as famílias que seriam incapazes de pagar pelo ensino particular. As alternativas à escola pública tradicional se tornam mais acessíveis a todos os estudantes porque eles já não estarão limitados a escolher a escola com base unicamente em seu endereço ou na capacidade de pagar mensalidade em escola particular.
De acordo com Merrifield, o atual sistema de alocar crianças em turmas com base apenas na idade e endereço cria desinteresse no aluno porque um grupo tão aleatório de estudantes terá uma ampla gama de interesses e habilidades. É uma situação difícil tanto para os professores quanto para os alunos.
O que os Estados Unidos precisam é de um processo que possa combinar os pontos fortes dos educadores com as necessidades das crianças. Isso é o que o sistema de escolha da escola pode fazer.
Merrifield propõe que as escolas sejam moldadas segundo os interesses dos alunos. Como exemplo, sugere uma escola com temática esportiva: os alunos aprenderiam matemática e leitura e escrita tal como fariam em qualquer outra sala de aula, mas com um currículo voltado para os esportes. Ao embalar o produto de uma forma que agrada aos interesses dos alunos, as crianças vão aprender melhor e ficar animadas em ir para a aula todos os dias.
O atual sistema de educação é um desastre para os pobres, diz Merrifield. Com vouchers, créditos fiscais e Caderneta de Poupança Escolar, mais famílias poderão escolher as opções de educação que se adequam melhor às necessidades de seus filhos.
Por National Center for Policy Analysis.
Por Ligia Filgueiras