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Panorama geral e perspectivas no mercado da soja

por Rafael Ribeiro de Lima Filho
Terça-feira, 5 de agosto de 2014 -18h03

O Brasil se consolidou como maior exportador mundial de soja devido às fortes secas que atingiram os Estados Unidos nas últimas temporadas e que favoreceram os embarques brasileiros.


Para 2014, a previsão é de que o Brasil se mantenha na liderança. A expectativa é de que sejam comercializadas 42,50 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).


Os Estados Unidos devem exportar 37,29 milhões de toneladas, seguidos de Argentina, com 12,70 milhões, e Paraguai, com 5,50 milhões, segundo números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).


Ainda segundo a CONAB, na temporada 2013/2014, o Brasil plantou 30,11 milhões de hectares de soja. A produção está estimada em 86,27 milhões de toneladas, um incremento de 8,6% e relação à safra anterior.


Já os Estados Unidos deverão plantar 34,31 milhões de hectares e sua produção deverá ultrapassar a marca de 103,0 milhões de toneladas. No Brasil e Argentina a expectativa para 2014/15 também é de safra recorde.


A previsão de maior produção mundial, com expectativas de aumento da área plantada, também no Brasil e na Argentina em 2014/2015, já refletiu nos preços do mercado brasileiro e internacional.


Na bolsa de Chicago (CBOT) os contratos futuros fecharam cotados em: Agosto - U$26,4775/saca Agosto - U$24,2894/saca, Novembro - U$23,7327/saca e Março - U$24,0469/saca.


Atualmente a saca de soja é comercializada por R$67,00. Se compararmos com a média da cotação dos últimos 4 meses, que foi de R$71,00 a saca, a queda é de 5,6%.


Com o início da colheita nos Estados Unidos, que ocorre no início de agosto e setembro, a tendência é de manutenção desta pressão baixista. 


Colaborou Victor Antonialli, graduando em zootecnia e em treinamento pela Scot Consultoria.