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Negociações com Rússia propiciaram aumento da demanda por suínos no Rio Grande do Sul

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28/04/2014 - 09:00

O milho na região de Erechim, no Rio Grande do Sul, foi comercializado entre R$22,00 e R$28,00 por saca; o quilo do farelo de soja, entre R$1,30 e R$1,70; e o quilo do suíno vivo, em torno de R$3,00. As festas e as negociações com Rússia propiciaram aumento da demanda, oferecendo novas perspectivas para expansão do mercado de carne suína.

Nos últimos meses, houve melhora no retorno econômico da atividade, mas, considerando a conjuntura estadual, houve pequena queda do preço dos suínos no período na maioria das regiões produtoras.

Produção Independente

A cotação-base do suíno nesta forma de produção permaneceu em R$2,85 o quilo vivo. Com a tipificação de carcaça e a entrega na indústria, a cotação final ficou em torno de R$3,40 o quilo vivo no período na região de Passo Fundo. Neste sistema, o produtor realiza todas as etapas da criação da produção de leitões até a terminação, arcando com todos os custos e riscos do negócio.

Produção Integrada

Nesta mesma região, a cotação do preço do suíno vivo para os produtores integrados oscilou entre R$16,00 e R$20,00 no período, sendo que a maior parte dos lotes comercializados foi remunerada com preço em torno de R$18,00 a cabeça de suíno terminada.

A remuneração ao suinocultor integrado depende basicamente dos índices de desempenho da criação, principalmente definida pela maior conversão alimentar e baixa mortalidade de animais, entre outros fatores definidos pela integradora.

Neste sistema, a agroindústria fornece os animais, a ração, os medicamentos e a assistência técnica, e o produtor entra com as instalações, a mão de obra, água, energia elétrica e manejo dos dejetos.

Fonte: Emater-RS. 25 de abril de 2014.