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A verdade é que diminuiu o abate de bovinos no Brasil em 2007
por Fabio Lucheta Isaac
Sexta-feira, 28 de março de 2008 -10h13
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram abatidas 30.546.890 cabeças bovinas em 2007, um insignificante aumento de 0,6% em relação às 30.373.560 cabeças de 2006.
Já o Serviço de Inspeção Federal (SIF) aponta que os abates sob sua responsabilidade recuaram 0,3%, no mesmo período, passando de 24.983.580 para 24.898.296 cabeças. Houve uma atualização dos números do SIF, pois há algumas semanas eles apontavam uma retração de pouco mais de 1%.
Em síntese, duas fontes ilustram que os abates fiscalizados, entre 2006 e 2007, ficaram praticamente estáveis. No entanto, mediante a significativa expansão dos frigoríficos exportadores, através de aquisições, fusões e ampliações de plantas, é de se esperar que a participação dos abates formais, em relação ao total, tenha aumentado.
Em outras palavras, os grandes frigoríficos, alguns de capital aberto e que trabalham com estrutura formal, aumentaram sua participação de mercado. Mas ainda assim, o abate fiscalizado, em números absolutos, não cresceu... apenas andou de lado. Aliás, só não recuou em função dos investimentos por parte das grandes indústrias, que aumentaram market share.
A Scot Consultoria estima uma retração de 1,7% para o abate total de bovinos, no Brasil, em 2007. Foram cerca de 47,25 mil cabeças em 2006, contra 46,46 mil cabeças no ano passado. Para 2008, a queda deve ser ainda maior. Reflexo do ajuste produtivo e do início de um movimento de retenção de matrizes. (FTR)
Já o Serviço de Inspeção Federal (SIF) aponta que os abates sob sua responsabilidade recuaram 0,3%, no mesmo período, passando de 24.983.580 para 24.898.296 cabeças. Houve uma atualização dos números do SIF, pois há algumas semanas eles apontavam uma retração de pouco mais de 1%.
Em síntese, duas fontes ilustram que os abates fiscalizados, entre 2006 e 2007, ficaram praticamente estáveis. No entanto, mediante a significativa expansão dos frigoríficos exportadores, através de aquisições, fusões e ampliações de plantas, é de se esperar que a participação dos abates formais, em relação ao total, tenha aumentado.
Em outras palavras, os grandes frigoríficos, alguns de capital aberto e que trabalham com estrutura formal, aumentaram sua participação de mercado. Mas ainda assim, o abate fiscalizado, em números absolutos, não cresceu... apenas andou de lado. Aliás, só não recuou em função dos investimentos por parte das grandes indústrias, que aumentaram market share.
A Scot Consultoria estima uma retração de 1,7% para o abate total de bovinos, no Brasil, em 2007. Foram cerca de 47,25 mil cabeças em 2006, contra 46,46 mil cabeças no ano passado. Para 2008, a queda deve ser ainda maior. Reflexo do ajuste produtivo e do início de um movimento de retenção de matrizes. (FTR)