www.scotconsultoria.com.br
La Niña e as dúvidas na safrinha
por Fabio Lucheta Isaac
Terça-feira, 25 de março de 2008 -09h27
A safrinha de 2008 ainda promete algumas surpresas até o seu término, no final do primeiro semestre.
As previsões dos volumes das colheitas foram reajustadas para cima: a colheita da safra principal de milho é estimada em 37,5 milhões de toneladas, 1 milhão a mais que o ano passado. Já a safrinha reserva algumas surpresas.
O volume inicialmente estimado para a safrinha, de 16 milhões de toneladas, pode não vir a realizar-se, já que já são duas semanas de atraso no seu plantio.
O fenômeno climático La Niña não colabora com o andamento da colheita, que já está atrasada com relação ao ano anterior em, ao menos, 20%. Atraso no plantio e na colheita da safra de verão resulta em mais atraso no plantio da safrinha.
Produtores já se mostram receosos em investir na safrinha, primeiro pelo risco climático que aumenta a cada dia com o atraso provocado pelas chuvas durante a colheita, segundo pela volatilidade do mercado, que de meados de fevereiro a março os preços dos grãos já desvalorizaram, em média, 15%.
Piores condições climáticas aliadas ao “mau-humor” do mercado podem fazer com que produtores desistam da idéia de investir na safrinha. Os números finais podem reservar algumas surpresas ao mercado. (JA)
As previsões dos volumes das colheitas foram reajustadas para cima: a colheita da safra principal de milho é estimada em 37,5 milhões de toneladas, 1 milhão a mais que o ano passado. Já a safrinha reserva algumas surpresas.
O volume inicialmente estimado para a safrinha, de 16 milhões de toneladas, pode não vir a realizar-se, já que já são duas semanas de atraso no seu plantio.
O fenômeno climático La Niña não colabora com o andamento da colheita, que já está atrasada com relação ao ano anterior em, ao menos, 20%. Atraso no plantio e na colheita da safra de verão resulta em mais atraso no plantio da safrinha.
Produtores já se mostram receosos em investir na safrinha, primeiro pelo risco climático que aumenta a cada dia com o atraso provocado pelas chuvas durante a colheita, segundo pela volatilidade do mercado, que de meados de fevereiro a março os preços dos grãos já desvalorizaram, em média, 15%.
Piores condições climáticas aliadas ao “mau-humor” do mercado podem fazer com que produtores desistam da idéia de investir na safrinha. Os números finais podem reservar algumas surpresas ao mercado. (JA)