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Mercado de carbono

por Fabio Lucheta Isaac
Terça-feira, 30 de agosto de 2005 -14h32
Com o advento dos biodigestores, os pecuaristas podem entrar no mercado de carbono. Os agricultores que visem a produção de biodiesel também, assim como projetos de produção de celulose e papel, que utilizam madeira de áreas reflorestadas.

No final de 2004, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) junto com a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), criou o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE).

Como em todos os setores, a organização permite a estipulação de metas e projetos que viabilizem a atuação nesse mercado. Os benefícios do mercado de carbono não se restringem à proteção do meio ambiente, podem também melhor remunerar o produtor rural.

Diante desse cenário, o produtor precisa conhecer as oportunidades de investimento e o mercado onde irá atuar, para que o mercado de carbono se desenvolva, uma vez que a demanda por créditos carbono já é uma realidade.

O Brasil, pela extensão territorial e por ainda não ter alcançado o seu máximo de produtividade, é um dos países que melhor se beneficiará com o fortalecimento do mercado de carbono.

Atualmente, pela ocorrência de queimadas e desmatamentos, o Brasil se encontra entre um dos maiores produtores de gás carbônico, principal gás do efeito estufa. Dessa forma, além do investimento no mercado de carbono, devem ser realizadas campanhas para diminuir a ocorrência de queimadas e diminuir o desmatamento. (LMA)