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Europeus não aceitam lista de 625 fazendas
por Fabio Lucheta Isaac
Sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008 -10h00
Chegam notícias de Bruxelas de que a União Européia (UE) não aceitou a nova lista de fazendas, agora com 625 propriedades, apresentadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Esse “perrenhe” parece não ter fim.
Vamos considerar que o MAPA não cedeu a pressões políticas e que a lista apresentada obedeceu a critérios técnicos de seleção. Nesse caso, a posição da UE torna-se injustificável. E aí cabe ao governo brasileiro endurecer nas negociações, ou seja, firmar posição frente à lista apresentada e ainda exigir uma sinalização clara de que ela pode aumentar gradativamente.
Mesmo porque, seiscentos e poucos fornecedores não atendem a necessidade dos produtores e dos frigoríficos brasileiros, muito menos dos consumidores europeus. A lista serviria, apenas, para uma “retomada simbólica” das negociações e para que se tenha exemplos reais dos padrões que devem ser seguidos.
Agora... se o Ministério apresentou, novamente, uma lista “inchada” pela pressão de Estados e produtores, despadronizada, e sob a qual ele não transmite nenhuma segurança, aí é melhor esse pessoal vestir o casaco e o chapéu e voltar para casa. E que a cadeia produtiva da carne bovina brasileira discuta, em caráter de urgência, novas formas de negociação e de representação institucional. (FTR)
Vamos considerar que o MAPA não cedeu a pressões políticas e que a lista apresentada obedeceu a critérios técnicos de seleção. Nesse caso, a posição da UE torna-se injustificável. E aí cabe ao governo brasileiro endurecer nas negociações, ou seja, firmar posição frente à lista apresentada e ainda exigir uma sinalização clara de que ela pode aumentar gradativamente.
Mesmo porque, seiscentos e poucos fornecedores não atendem a necessidade dos produtores e dos frigoríficos brasileiros, muito menos dos consumidores europeus. A lista serviria, apenas, para uma “retomada simbólica” das negociações e para que se tenha exemplos reais dos padrões que devem ser seguidos.
Agora... se o Ministério apresentou, novamente, uma lista “inchada” pela pressão de Estados e produtores, despadronizada, e sob a qual ele não transmite nenhuma segurança, aí é melhor esse pessoal vestir o casaco e o chapéu e voltar para casa. E que a cadeia produtiva da carne bovina brasileira discuta, em caráter de urgência, novas formas de negociação e de representação institucional. (FTR)