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Cresce o segmento de hotéis para animais de produção

por Fabio Lucheta Isaac
Quinta-feira, 18 de agosto de 2005 -12h34
A novidade começou com os boitéis, que é na verdade um confinamento que oferece espaço para pecuaristas alojarem seus bois. Hoje em dia existem vários boitéis espalhados pelo país, onde a principal diferença entre eles é o sistema de cobrança.

É possível encontrar boitéis que cobram uma diária por animal, que pode variar em função do ganho de peso esperado pelo confinador. Outro sistema de cobrança funciona como uma parceria, onde o dono do boi coloca seu animal no boitel sem qualquer custo e, no momento da venda, ele receberá apenas o valor referente ao peso com que o animal entrou no confinamento, ficando para o dono do boitel as arrobas que o animal ganhou.

Agora esse sistema de confinamento alugado se expandiu, com a abertura de um hotel para carneiros. O funcionamento é semelhante, e o ovinocultor paga uma diária e em troca tem seu carneiro engordado por 70 dias, ou até atingir 33kg.

Esse sistema também ajuda na hora da venda, uma vez que o hotel reúne um número maior de carneiros, permitindo melhores negociações.

Além disso, o hotel oferece casqueamento, medicação e banhos para os animais alojados. Esse tipo de associação é favorável para ambos os lados, pois a diária (ao redor de R$1,50) cobre os gastos com os animais e os associados podem destinar os pastos liberados para outras categorias de animais.

Esse hotel para carneiros se localiza em Jaboticabal, interior de São Paulo. Iniciativas como essa devem proliferar muito, considerando que a ovinocultura está em expansão. (LMA)