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Pouca oferta de farelo de algodão

por Fabio Lucheta Isaac
Terça-feira, 9 de agosto de 2005 -12h21
A oferta de farelo de algodão para a alimentação animal está pequena. Em muitos distribuidores e corretoras de todo o país, a procura está maior que a disponibilidade do produto. Isso porque estamos no fim da safra.

Desde o início do ano, o farelo de algodão 28 já subiu 42% em São Paulo. Mesmo assim, o preço atual ainda é 19% mais barato que o verificado em agosto de 2004. De maneira geral, os concentrados esse ano estão mais baratos, incluindo o farelo de algodão.

Um dos motivos é que houve aumento de 6% na área total plantada com algodão no país e aumento de 0,4% na produção de caroço, que será transformado em farelo, de
acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

Mas não soa estranho dizer que o caroço será transformado em farelo? Para a obtenção do farelo de algodão primeiramente retira-se a fibra do algodoeiro. A semente ou caroço, resultado da segregação da pluma originará o óleo, a torta e o farelo.

Com a abertura do caroço e esmagamento do grão, obtém-se o óleo. O caroço de algodão utilizado na alimentação animal é obtido pelos “restos” de cascas, após a remoção do óleo. Já a torta é o subproduto constituído pelo grão após a remoção do óleo.

O farelo nada mais é que uma mistura da torta com a casca de algodão, que em proporções diferentes, resultam nos diversos “tipos” de farelo de algodão no mercado, determinados de acordo com o teor de proteína. (MGT)