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As escusas não são genuínas

por Instituto Liberal
Segunda-feira, 24 de setembro de 2012 -15h45

Atual assessor do Ministério da Defesa, o ex-deputado José Genoino está em um grupo de políticos petistas e aliados sendo julgado pelo STF. A continuar a firmeza e o entendimento atual, ele deve ser condenado. A dúvida é quanto ao tamanho da sentença.


A defesa de Genoíno é sua pretensa ingenuidade. Presidente do PT entre 2003 e 2005, ele alega ignorância absoluta sobre as atividades financeiras desenvolvidas pelo diretor tesoureiro da diretoria que presidia. Sem entrar em detalhes, Genoino explica que nada sabia sobre as atividades de Delúbio Soares. Em outras palavras: Genoino seria um presidente de fachada e não um relevante líder do partidão.


Era presidente porque Lula assim queria. A guerrilha do Araguaia, da qual participou, não é mais suficiente para exonerá-lo de culpa. Se o PT montou, com Marcos Valério e outros figurantes, um esquema para comprar os votos de parlamentares de outros partidos (denunciado por Roberto Jefferson), diz o presidente do partido à época não ter tomado conhecimento.


Em suma, a defesa de Genoino é uma declaração de absoluta incompetência, mas ele prefere ser desta forma julgado do que incorrer nas penalidades legítimas que cabem a todos os que comandam. As escusas de Genoino não são genuínas.


Por Arthur Chagas Diniz