www.scotconsultoria.com.br
Preço da carne bovina in natura exportada reage 4,7% em julho
por Fabio Lucheta Isaac
Segunda-feira, 3 de setembro de 2007 -09h28
As exportações de carne bovina brasileira recuaram em julho pelo segundo mês consecutivo. Um dos motivos que explica essa queda é a dificuldade das indústrias adquirirem matéria-prima (boi gordo), o que levou a uma redução da produção de carne.
Apesar da queda em volume, de cerca de 11,1% para a carne bovina in natura, em receita a retração foi menor, de 6,9%, conseqüência do reajuste no preço médio da tonelada de carne bovina in natura exportada.
Com a alta dos preços da carne exportada em julho, têm-se um semestre de altas consecutivas no preço médio da carne exportada. Veja figura 1.
O preço da carne bovina in natura exportada segue numa trajetória de alta desde o início do ano. A cotação atual, de US$2.085,17 por tonelada equivalente carcaça, está 7,5% acima da observada em julho de 2006 e 12,9% acima da média de janeiro de 2007.
Além da oferta reduzida, que deixa os preços mais aquecidos, a demanda por carne continua crescendo. A expansão econômica dos países emergentes tem sido o principal fator de otimismo.
A crise que se alastrou pelos mercados mundiais recentemente, resultado da crise do mercado imobiliário norte-americano, pode esfriar as expectativas, mas ainda é cedo para se ter certeza.
Enquanto isso, o Brasil segue como o principal fornecedor de proteínas de origem animal do mundo, com espaço para crescimento. (LMA)
Apesar da queda em volume, de cerca de 11,1% para a carne bovina in natura, em receita a retração foi menor, de 6,9%, conseqüência do reajuste no preço médio da tonelada de carne bovina in natura exportada.
Com a alta dos preços da carne exportada em julho, têm-se um semestre de altas consecutivas no preço médio da carne exportada. Veja figura 1.
O preço da carne bovina in natura exportada segue numa trajetória de alta desde o início do ano. A cotação atual, de US$2.085,17 por tonelada equivalente carcaça, está 7,5% acima da observada em julho de 2006 e 12,9% acima da média de janeiro de 2007.
Além da oferta reduzida, que deixa os preços mais aquecidos, a demanda por carne continua crescendo. A expansão econômica dos países emergentes tem sido o principal fator de otimismo.
A crise que se alastrou pelos mercados mundiais recentemente, resultado da crise do mercado imobiliário norte-americano, pode esfriar as expectativas, mas ainda é cedo para se ter certeza.
Enquanto isso, o Brasil segue como o principal fornecedor de proteínas de origem animal do mundo, com espaço para crescimento. (LMA)