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Os resultados da Petrobras

por Instituto Liberal
Quarta-feira, 8 de agosto de 2012 -11h56

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster - a Graciosa, segundo Dilma Rousseff -, não ficou nem um pouco satisfeita com o prejuízo da empresa no primeiro trimestre. Pela primeira vez na vida, a presidente da estatal anuncia que é preciso aumentar a produtividade da empresa. E reduzir custos.


A Petrobras, embora seja uma empresa de capital aberto, é controlada pela União e vem sendo sistematicamente utilizada como instrumento político. Sua contabilidade é tão complexa e as decisões de formação de preços, especialmente pela gasolina e diesel, tão politizadas que é impossível saber que preços deveriam ser praticados nas bombas.


Sendo monopolista na produção dos derivados, não há como se falar em preços de mercado. A gasolina e o óleo diesel no Brasil são muito caros, usando-se como referência os preços praticados nos EUA, por exemplo. Mas lá não existe monopólio. Também os preços nas bombas da maior parte dos países não sofrem os enormes impostos, como ocorre aqui.


Sendo uma empresa de capital aberto, a Petrobras deveria oferecer mais informações a seus acionistas. Parece que a presidente está "realmente" tentando abrir com mais franqueza a política de formação dos preços dos derivados, balizando interesses tanto dos investidores quanto dos consumidores.


É de aplaudir-se a postura da presidente da Petrobras, tanto quanto o de lamentar-se o monopólio que vige no setor.


Por Arthur Chagas Diniz.